segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O novo amanhã

A tristeza reflete nos olhos
De quem sabe ver

A tristeza de um desolhar
Um quase olhar de denúncia
Uma renúncia
Talvez uma fuga, uma culpa, um bel prazer

Ah! De volta àquela história
Abafa a escória
De tua alma
Pois essa tristeza eu não quero ver

Ainda que minha conduta
Pareça tão diminuta
Não passa da sombra da luz do desejo
De te ver sorrir

Por que relutar se a vida dá voltas?
Por que repensar se sabes que o Sol vai voltar amanhã?
Não adianta sofrer, não adianta mentir
A tristeza invoca a tristeza daquele que vê

Desperta, que um novo encontro novo virá; será
Aos olhos daquele que sabe ver

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