As Mortes, que venham somente em canção
Honrando aqueles que não lançaram mão
De sua coragem, em sua mor maestria
Dê-lhes paz, coração, dê-lhes poesia
Agora, tu, que estás a pensar ao luar
Sabes que fulgura - mais que hás de arriscar
E, desencanto e, acalanto, e entretanto...
Entre luz e trevas descansas por enquanto
E esta beleza que brilha em seus olhos nus
Reencanta, regozija os teus, aqueles
Profundos, oblíquos, sentimentos de Cruz
E o que trazes de trás, retorce e desfaz
A dúvida, a que antes trouxe a outra
Que intrigante: ela volta. Coragem rapaz!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Teu Dia, Mãe Querida
Folhas serenas sobre aquela, a terra
E emancipam e curam, e partem à noite
Tristonhas alegram, e a ti, mãe, hoje
Só por ti, mãe, no outono há primavera
Enfadonhas as folhas de outono, não?
Por isso escolho o soneto clássico
Simples, robusto, de ritmo letárgico
Perfeito em forma, mas dotado de emoção
Parece pura contradição - sei que sim
Todavia homenagem dita é feita
E tu mereces, poesia viva assim
Longe, foi o tempo que passava, de ti
Pois que ti não és de mim longe agora?
Não obstante, amo-te sempre, sempre a ti
Tu que és a meu ver, a segunda mais linda
E ria, e cante, e seja mais que ontem
Hoje, mamãe querida, és tu a dona
Da minha rima. A primeira da fila
E emancipam e curam, e partem à noite
Tristonhas alegram, e a ti, mãe, hoje
Só por ti, mãe, no outono há primavera
Enfadonhas as folhas de outono, não?
Por isso escolho o soneto clássico
Simples, robusto, de ritmo letárgico
Perfeito em forma, mas dotado de emoção
Parece pura contradição - sei que sim
Todavia homenagem dita é feita
E tu mereces, poesia viva assim
Longe, foi o tempo que passava, de ti
Pois que ti não és de mim longe agora?
Não obstante, amo-te sempre, sempre a ti
Tu que és a meu ver, a segunda mais linda
E ria, e cante, e seja mais que ontem
Hoje, mamãe querida, és tu a dona
Da minha rima. A primeira da fila
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Amigos
Pudera,
Hoje sonho como criança
Quero ser o melhor, apenas
Cantar, vencer...
Chorar, perder...
sem nem ter medo de sofrer
Tudo isso é muito bom
O vazio não dá mais
Atenção é ser sagaz
Mas sem esquecer, é claro
se tenho dois braços
Posso muito bem carregar nas costas
aquele que chora ao meu lado
Amigo,
Que vá com os baixos
a malícia desse mundo!
Pois dela já me cansei a muito...
Mas tu, peço que permaneças ao meu lado
Hoje sonho como criança
Quero ser o melhor, apenas
Cantar, vencer...
Chorar, perder...
sem nem ter medo de sofrer
Tudo isso é muito bom
O vazio não dá mais
Atenção é ser sagaz
Mas sem esquecer, é claro
se tenho dois braços
Posso muito bem carregar nas costas
aquele que chora ao meu lado
Amigo,
Que vá com os baixos
a malícia desse mundo!
Pois dela já me cansei a muito...
Mas tu, peço que permaneças ao meu lado
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