segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Desejos de mil Cílios

Sentira o toque de um juri ossilante
Do bem mais ver, ou pudera, orbitante
Estava eu no mais ignóbil contexto
Coçando, roendo, julgando, julgando...
Erros que nem meus eram para afirmar
Erros que nunca erraram ao te amar
Mas agora hei de ser tão cego a não ver
A estaca de madeira a frente de meus olhos
Como posso então,
remover o cisco que te aflinge?
Fui tolo e agora rogo em meu canto,
tão triste, tolo em seu pranto
O perdão, aquele que já perdeu o brilho
Aquele que tu me deste em mil cílios
Que caim de teus meus olhos
E davam ao sortudo um desejo
Que por visto ainda não se cumpriu
Sortudo azarado?
Porém espero ansioso que chege esse dia
Ingênuo... ou inocente?

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